To analyse the value, measured in terms of quality of life, of iliac endovascular procedures.
Patients and methodsA total of 70 endovascular procedures performed over a 6 year period were studied and compared with a control group (125 surgical procedures, including anatomical and extra-anatomical reconstructions). The iliac lesions treated by endovascular paths were classified according to the TASC guidelines. A decision analysis was conducted and each of the therapeutic options was assigned a probability, according to the type of iliac lesion and the clinical picture that led to the treatment. We also calculated value in quality-adjusted life years (QALY).
Results67% of the iliac lesions were type A, 30% were type B and the remaining 3% were type C. Endovascular treatment was used for intermittent claudication in 75% of cases, critical ischemias in 15.7% and acute ischemias in 8.6%. There were 5% less complications with the use of endovascular procedures as compared to surgery. The expected value of surgery was higher than that of endovascular procedures (0.92 compared with 0.87), with 25% more probability of being permeable at 3 years. The value threshold–beyond which endovascular procedures can be superior to those involving surgery–is 0.91. This represents a value which was only surpassed in the subgroup of claudicating patients with type A lesions treated by endovascular methods (value 0.92).
ConclusionsOur results show endovascular treatment to be the most suitable in patients with intermittent claudication and type A iliac lesions.
Analizar la utilidad medida en calidad de vida, de los procedimientos endovasculares ilíacos.
Pacientes y métodosSe analizan 70 procedimientos endovasculares realizados en un período de 6 años, y se comparan con un grupo control (125 procedimientos quirúrgicos, con inclusión de reconstrucciones anatómicas y extranatómicas). Las lesiones ilíacas tratadas por vía endovascular se clasificaron de acuerdo con la TASC. Se realiza un análisis de decisión y se asignan probabilidades para todas las opciones terapéuticas, según el tipo de lesión ilíaca y la clínica que motivó el tratamiento, así como un cálculo de utilidad en años de vida ajustados por calidad (QALY).
ResultadosEl 67% de las lesiones ilíacas fueron tipo A, el 30% tipo B y el 3% tipo C. Las indicaciones de tratamiento endovascular fueron, en el 75% de los casos, claudicación intermitente, el 15,7% isquemias críticas y el 8,6% isquemias agudas. Los procedimientos endovasculares presentaron un 5% menos de complicaciones que la cirugía. La utilidad esperada de la cirugía fue superior a la endovascular (0,92 frente 0,87), con un 25% más de probabilidades de estar permeable a los 3 años que los procedimientos endovasculares. La utilidad umbral –punto a partir del cual los procedimientos endovasculares pueden ser superiores a la cirugía– es de 0,91, utilidad sólo superada en el subgrupo de pacientes claudicantes con lesiones tipo A tratados por vía endovascular (utilidad 0,92).
ConclusionesEn base a nuestros resultados, el tratamiento endovascular es el de elección en los pacientes con claudicación intermitente y lesiones ilíacas tipo A.
Analisar a utilidade, medida em qualidade de vida, dos procedimentos endovasculares ilíacos.
Doentes e métodosAnalisam-se 70 procedimentos endovasculares realizados num período de 6 anos, e comparam-se com um grupo de controlo (125 procedimentos cirúrgicos, incluindo reconstruções anatómicas e extra-anatómicas). As lesões ilíacas tratadas por via endovascular foram classificadas de acordo com a TASC. Realiza-se uma análise de decisão e atribuem-se probabilidades para todas as opções terapêuticas, segundo o tipo de lesão ilíaca e a sintomatologia que motivou o tratamento, assim como um cálculo da utilidade em anos de vida, ajustados por qualidade (QALY). Resultados. 67% das lesões ilíacas foram do tipo A, 30% do tipo B e 3% do tipo C. As indicações e tratamen-to endovascular foram, em 75% dos casos, claudicação intermitente, em 15,7% isquemias críticas e em 8,6% isquemias agudas. Os procedimentos endovasculares apresentaram 5% menos complicações que a cirurgia. A utilidade esperada da cirurgia foi superior à endovascular (0,92 face a 0,87), com 25% mais probabilidades de estar permeável aos 3 anos do que os procedimentos endovasculares. A utilidade limiar –ponto de partida do qual os procedimentos endo-vasculares podem ser superiores à cirurgia–é de 0,91, utilidade apenas superada no subgrupo de doentes claudicantes com lesões tipo A tratados por via endovascular (utilidade 0,92).
ConclusõesCom base nos nossos resultados, o tratamento endovascular é o de eleição nos doentes com claudicação intermitente e lesões ilíacas tipo A.