La determinación de los niveles basales de proteína C reactiva (PCR) ayuda a catalogar el riesgo vascular en pacientes con arteriopatía periférica sintomática (APS).
ObjetivosEvaluar los niveles plasmáticos de PCR en una cohorte de pacientes con APS y la influencia del tratamiento con antiagregantes plaquetarios (clopidogrel) sobre los niveles de PCR, y evaluar la relación entre PCR y la presencia de síndrome metabólico (SM).
Pacientes y métodosLEstudio de observación, epidemiológico, prospectivo de intervención y multicéntrico, de 1.455 pacientes, con APS. Se realiza historial clínico, exploración clínica, índices tobillo-brazo y analíticas al inicio, y tras dos meses de tratamiento con clopidogrelLa PCR se determinó con los métodosestándar y ultrasensible (n = 628 pacientes).
ResultadosSe detectaron diferencias estadísticamente significativas en las cifras de PCR entre las visitas basal y final en pacientes con PCR basal > 3 mg/L según el método ultrasensible (p = 0,001). No existen diferencias estadísticamente significativas en las cifras de PCR para la población con SM. Los datos demográficos, factores de riesgo cardiovascular y eventos cardiovasculares previos se analizan mediante estadística descriptiva. Se utiliza un t-test para analizar las variables continuas, signed rank en caso de no cumplir la hipótesis de normalidad, y chi al cuadrado para variables categóricas. Resultados. Se detectaron diferencias estadísticamente significativas en las cifras de PCR entre las visitas basal y final en pacientes con PCR basal > 3 mg/L según el método ultrasensible (p = 0,001). No existen diferencias estadísticamente significativas en las cifras de PCR para la población con SM.
ConclusionesTras dos meses de tratamiento, en pacientes con APS, el clopidogrel disminuye los niveles plasmáticos de PCR cuando éstos están basalmente por encima de 3 mg/L. No existe asociación entre presencia de SM y niveles basales elevados de PCR en pacientes con APS.
The determination of basal levels of C-reactive protein (CRP) is of help in cataloguing vascular risk in patients with symptomatic peripheral arterial disease (PAD)
AimsThe aim of this study was to evaluate plasma levels of CRP in a cohort of patients with PAD and the effect of treatment with antiplatelet drugs (clopidogrel) on CRP levels, as well as to determine the relationship between CRP and the presence of metabolic syndrome (MS).
Patients and methodsAn observational, epidemiological, interventional prospective, multicentre study carried out on 1455 patients with PAD. Data analysed included patient records, clinical examination, Ankle brachial indexes and clinical analyses both at the beginning and after two months’ treatment with clopidogrel. CRP was determined with the standard and ultrasensitive methods (n = 628 patients). Demographic data, cardiovascular risk factors and previous cardiovascular events were analysed by descriptive statistics. A t-test was used to analyse the continuous variables, the signed rank test was employed when the normality hypothesis was not satisfied and chi-squared was utilised for categorical variables.
ResultsStatistically significant differences were detected in the figures for CRP between the initial and final visits in patients with a basal CRP > 3 mg/L according to the ultrasensitive method (p = 0.001). No statistically significant differences existed in the CRP values for the population with MS. Conclusions. After two months’ treatment, in patients with PAD, clopidogrel lowered levels of CRP in plasma when they had a basal value above 3 mg/L. There is no relation between the presence of MS and high basal levels of CRP in patients with PAD.
A determinação dos níveis básicos da proteína C reactiva (PCR) ajuda a catalogar o risco vascular em doentes com arteriopatia periférica sintomática (APS).
ObjectivosAvaliar os níveis plasmáticos da PCR numa série de doentes com APS e a influência do tratamento com antiagregantes plaquetários (clopidogrel) sobre os níveis da PCR, e avaliar a relação entre PCR e a presença de síndroma metabólico (SM).
Doentes e métodosEstudo de observação, epidemiológico, prospectivo de intervenção e multicêntrico, de 1.455 doentes, com APS. Realiza-se um historial clínico, exame clínico, índice tornozelo-braço e exame analítico ao início, e após dois meses de tratamento com clopidogrel. A PCR determinou-se com os métodos standard e ultrasensível (n = 628 doentes). Os dados demográficos, factores de risco cardiovascular e acidentes cardiovasculares prévios analisam-se mediante estatística descritiva. Utiliza-se um teste t para analisar as variáveis contínuas,
signed rankem caso de não cumprir a hipótese de normalidade e chi ao quadrado para variáveis categóricas. Resultados. Detectaram-se diferenças estatisticamente significativas nas cifras de PCR entre as visitas basal e final em doentes com PCR basal > 3 mg/L segundo o método ultra-sensível (p = 0,001). Não existem diferenças estatisticamente significativas nas cifras de PCR para a população com SM.
ConclusõesApós dois meses de tratamento, em doentes com APS, o clopidogrel diminui os níveis plasmáticos de PCR quando estes estáo basicamente acima de 3 mg/L. Não existe associação entre a presença de SM e níveis básicos elevados de PCR em doentes com APS.