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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 26. Resistência adesiva de uma nanocerâmica/resina com diferentes tratamento...
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Vol. 55. Núm. S1.
Reuniões e Congressos 2014
Páginas e12 (octubre 2014)
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# 26. Resistência adesiva de uma nanocerâmica/resina com diferentes tratamentos de superfície
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Maria Inês Madeira*, Paulo Monteiro, José João Mendes, Erwin Mecher, Mário Polido, Ana Cristina Azul
3M ESPE Seefeld Germany; Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
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Objetivos: Avaliar a influência de diferentes tratamentos de superfície na resistência adesiva (μTBS) entre um novo material restaurador nanocerâmica/resina e um cimento de resina.

Materiais e métodos: Dezasseis blocos de Lava™ Ultimate (3M ESPE‐Minnesota, USA) foram seccionados em amostras de 6mm de espessura e divididas aleatoriamente em 3 grupos principais por método de corte: G1‐ Micrótomo digital; G2 ‐ Micrótomo digital Jacto de óxido de alumínio (50μm); G3 ‐ Fresagem pelo sistema CEREC® (Sirona, Germany). Todas as amostras foram submetidas a um passo de contaminação salivar após o qual cada grupo foi dividido em 3 sub‐grupos (n=4) consoante o tratamento de superfície: S1 ‐ Limpeza com álcool; S2 ‐ Jacto de óxido de alumínio (50μm, 10 segundos); S3 ‐ Condicionamento com ácido hidrofluorídrico (Ultradent Products, Utah, USA) (9%, 30 segundos). Seguiu‐se a aplicação do adesivo Scotchbond™ Universal (3M ESPE‐Seefeld, Germany). Trinta e dois blocos em resina composta Filtek™ Supreme XTE (3M ESPE‐Minnesota, USA) foram obtidos recorrendo a um molde de silicone, e posteriormente cimentados, com o cimento de resina RelyX™ Ultimate (3M ESPE‐Seefeld, Germany), às amostras previamente tratadas. Após seccionadas em duas partes, as amostras foram divididas em dois grupos: Grupo Controlo, armazenado em água destilada numa estufa a 37° C e Grupo Termociclado (10.000 ciclos, 30 segundos, a 5‐55°C). As amostras foram seccionadas nas direcções “X” e “Y”, obtendo‐se palitos (secção transversal de 1±0,2 mm2) testados sob tracção (velocidade de 1mm/min), através de uma máquina de testes universal (Shimadzu Corporation, Kyoto, Japan) até ocorrer fractura. A fractura foi analisada através de microscopia óptica a uma ampliação de 20X. Para a análise estatística foram utilizados os testes ANOVA one‐way e testes post‐hoc a um nível de significância de 5% (SPSS20.0).

Resultados: Os valores mais elevados de adesão foram obtidos tanto no grupo controlo (C) como no grupo termociclado (T) para G1S3 (C:91MPa;T:88,13MPa), G2S2 (C:91,12MPa:T:89,74MPa) e G3S3 (C:94,12MPa;T:94,85MPa). Foram observadas diferenças significativas (p=0,001) entre os grupos controlo e termociclado para G1S1 e G3S1.

Conclusões: Diferentes tratamentos de superfície apresentam diferentes valores de resistência adesiva. Os valores mais altos de resistência adesiva foram obtidos nas amostras condicionadas com ácido hidrofluorídrico.

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