Objetivos: Avaliar in vitro a resistência adesiva (μTBS) entre um novo material de nanocerâmica/resina e o material restaurador, fazendo variar o protocolo adesivo.
Materiais e métodos: Dezasseis amostras da nanocerâmica/resina LavaTM Ultimate (3M ESPE) foram jacteadas com partículas de óxido de alumínio (<=50μm) durante 10 segundos e aleatoriamente divididas em 4 grupos segundo o protocolo adesivo: (G1) Aplicação do adesivo ScotchbondTM Universal (3M ESPE), (G2) Aplicação de silano ESPETM Sil (3M ESPE) seguida da aplicação do adesivo ScotchbondTM Universal (3M ESPE), (G3) Aplicação de silano ESPETM Sil (3M ESPE) seguida da aplicação do adesivo OptibondTM FL (Kerr) (G4) Aplicação de silano ESPETM Sil (3M ESPE) seguida da aplicação do adesivo AdperTM Scotchbond Multi‐purpose (3M ESPE). Posteriormente, as amostras foram restauradas com resina composta FiltekTM Supreme XTE (3M ESPE). Após seccionados em duas partes, os espécimes foram submetidos a dois tipos de testes: teste imediato, após 24 horas de armazenamento em água destilada numa estufa a 37°C e teste após termociclagem (10.000 ciclos, 5° e 55°C). As amostras foram seccionadas nas direcções X e Y e os palitos obtidos (secção transversal de 1±0,2mm2) foram testados à tracção até ocorrer fractura, a uma velocidade de 1mm/min. O tipo de fractura foi analisado ao microscópio óptico com uma ampliação de 20x. Para análise estatística foram utilizados os testes ANOVA one‐way e testes post‐hoc a um nível de significância de 5% (SPSS20.0)
Resultados: Os valores mais elevados de resistência adesiva foram obtidos nos grupos G2 (72,31MPa), G1 (70,85MPa) e G3 (62,66MPa), não sendo a diferença entre eles estatisticamente significativa (p=0,966)
Conclusões: Diferentes protocolos adesivos apresentam diferentes valores de resistência adesiva. A aplicação extra de silano não melhora significativamente os valores de adesão.