Objetivos: Avaliar a prevalência da classe molar de crianças, com idades compreendidas entre os 6‐15 anos, presentes na consulta de odontopediatria do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz.
Materiais e métodos: Amostra: 200 processos clínicos. Critérios de exclusão: crianças e/ou submetidas a tratamento ortodôntico, crianças que apresentem agenesia dos primeiros molares e caninos definitivos, ou portadoras de assimetria facial, anomalias craniofaciais ou síndromes. Critérios de inclusão: crianças de ambos os sexos, com idade de 6‐15 anos, com processo na Clínica Universitária Egas Moniz e cujos pais tenham assinado o consentimento informado.
Resultados: A amostra foi constituída por 191 crianças com uma média de idades de 11 anos, variando entre um mínimo de 6 anos e um máximo de 16 anos. A maioria tinha 13 anos (13,6%). Setenta e quatro do sexo feminino e 117 do sexo masculino. A maioria tinha classe I (62,4%), seguida da classe II (27,5%) e, por último, da classe III (10,1%), não se verificando diferenças por idade ou género.
Conclusões: Os resultados demonstram que, dentro das maloclusões, a classe I molar é a mais prevalente. O género e a idade não aparentaram ser um fator influente na maloclusão da maioria das crianças que compuseram a amostra.