Objetivos: Estudar o efeito do método de fotopolimerização, da presença do oxigénio e da remoção da camada inibida na microdureza de compósito fotopolimerizado através de matrizes oclusais.
Materiais e métodos: Discos de compósito (GrandioSO, VOCO) foram fotopolimerizados com LED através de matrizes oclusais [dois polivinilsiloxano: Memosil 2 (Heraeus Kulzer) e Registrado Clear, (Voco) e um polietileno: Bite‐perf (Biteperf Dental Products)] (n=10). Foram criados grupos controlo, sem matriz e com matriz de acetato. O estudo foi constituído por três etapas. Na primeira, foi avaliado o método de fotopolimerização (40 segundos através da matriz; 20 segundo através da matriz 20 segundos sem matriz). Na segunda etapa, os espécimes foram fabricados em diferentes atmosferas (oxigénio; azoto). Na terceira, os espécimes fabricados com os polivinilsiloxanos foram polidos com acetona ou borracha. A microdureza Knoop foi testada 24 horas após a polimerização. Os resultados foram analisados com Kruskal‐Wallis e Mann‐Whitney com correção de Bonferroni (alfa=0,05).
Resultados: Apenas nos grupos Bite‐perf foi obtida microdureza semelhante (p>0,05) à obtida com matriz de acetato. Nos espécimes fabricados com Memosil, Registrado e sem matriz, a atmosfera de azoto permitiu obter microdureza mais elevada que com o oxigénio (p<0,05). O polimento conduziu a microdureza inferior à obtida com matriz de acetato (p<0,05).
Conclusões: O método de fotopolimerização não influenciou a microdureza. Apenas com o Bite‐perf® foi possível obter microdureza semelhante à polimerização através de matriz de acetato. Os polivinilsiloxanos não impediram o contacto com o oxigénio. Os métodos de remoção da camada inibida não foram eficazes.