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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial #009. Recidiva de tumor odontogénico queratoquístico nos tecidos moles
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 4-5 (diciembre 2016)
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#009. Recidiva de tumor odontogénico queratoquístico nos tecidos moles
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L.S. Fonseca*, F.A. Coutinho, J. Pinheiro, A.M. Fernandes, R. Malheiro
Centro Hospitalar de São João, Centro Hospitalar de Lisboa Central, Unidade de Estomatologia Pediátrica do Hospital D. Estefânia
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Introdução: O tumor odontogénico queratoquístico é um tumor benigno, uni ou multiquístico, localmente agressivo, com tendência à multiplicidade. Dada a taxa de recorrência, de 3‐60%, têm sido propostos atos adjuvantes, acrescidos à enucleação, como a curetagem ou ostectomia marginal, a excisão da mucosa suprajacente, a crioterapia com azoto líquido ou recurso à solução de Carnoy, até à ressecção em bloco da lesão envolta em osso. Os fatores que determinam a recidiva, ainda incertos, poderão relacionar‐se com a atividade mitótica mais elevada nesta lesão, a presença de papilas epiteliais ou quistos filhos, ou um epitélio muito friável, fragmentável, difícil de excisar. Entre outras vantagens, as alterações histológicas decorrentes da descompressão parecem estar relacionadas com menor recidiva. O tumor odontogénico queratoquístico dos tecidos moles, ou queratoquisto odontogénico periférico, raro como evento primário, impõe enquanto recidiva a necessidade de otimização da terapêutica conservadora.

Descrição do caso clínico: Doente de 16 anos, com história de tumor odontogénico queratoquístico do 4.° quadrante havia 2 anos, altura em que foi submetida a enucleação com curetagem óssea periférica, após descompressão pré‐cirúrgica. Em follow‐up, surge nova radiotransparência no 4.° quadrante. Radiologia intraoral sem alterações ósseas evidentes. Na exploração cirúrgica, reconheceu‐se a inexistência de cortical externa e a presença de uma única loca óssea íntegra, preenchida por lesão recidivante ou quisto filho, proveniente dos tecidos moles, que foi totalmente excisado. Sem recidiva até à data.

Discussão e conclusões: A terapêutica do tumor odontogénico queratoquístico permanece controversa, ainda que seja bem aceite a abordagem primária conservadora, com ou sem atos terapêuticos adjuvantes. A grande vantagem do tratamento conservador é a preservação das estruturas anatómicas, sobretudo nas idades mais precoces para minimizar prejuízos no crescimento e desenvolvimento faciais. Várias terapêuticas adjuvantes têm sido advogadas, em associação à enucleação, para diminuição das taxas de recidiva. A evidência atual, a partir de meta‐análise (Al‐Moraissi et al.), indica que a excisão da mucosa suprajacente ao queratoquisto diminui a recidiva do mesmo, especificamente nas regiões do trígono retromolar, maxilar posterior e em lesões perfurantes das corticais, quando associada à enucleação e ao uso de solução de Carnoy ou azoto líquido (quando indicado).

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