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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 21 (diciembre 2016)
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#052. Influência do laser de baixa potência no reparo término‐lateral de lesões do nervo facial
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Daniela Vieira Buchaim*, Geraldo Marco Rosa Júnior, Rui Seabra Ferreira Júnior, Benedito Barraviera, Marcelie Priscila de Oliveira Rosso, Rogério Leone Buchaim
Universidade de Marília ‐ UNIMAR, Universidade do Sagrado Coração ‐ USC, Universidade de São Paulo ‐ Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/USP), Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos da Universidade Estadual Paulista (UNESP)
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Objetivos: O laser de baixa potência apresenta efeitos terapêuticos como analgesia local, bioestimulação tecidual, ação antiedematosa e anti‐inflamatória, que podem proporcionar aumento na velocidade de crescimento dos nervos seccionados. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do laser de baixa potência em lesões dos ramos terminais do nervo facial, reparadas pela técnica término‐lateral por sutura epineural ou coaptação pelo novo selante heterólogo de fibrina.

Materiais e métodos: Foram utilizados 32 ratos com 80 dias de vida, distribuídos aleatoriamente em grupo controle (n=8) e grupos experimentais (grupo sutura e grupo fibrina, n=12; grupo sutura laser e grupo fibrina laser, n=12). Os animais do grupo controle não receberam intervenção cirúrgica; no grupo sutura foi realizado, no lado direito da face, a secção do ramo bucal do nervo facial, onde o coto proximal foi suturado à tela subcutânea e o coto distal suturado de forma término‐lateral ao ramo zigomático do nervo facial; no grupo fibrina, no lado esquerdo da face, foram realizados os mesmos procedimentos do grupo sutura, porém foi utilizada a coaptação com selante de fibrina do coto distal. Os animais dos grupos sutura laser e fibrina laser receberam tratamento com aplicação de laser arseneto de gálio alumínio (830nm, 6J/cm2, 24 segundos, 3 vezes por semana durante 5 semanas, em 3 pontos dos locais operados). Os animais foram eutanasiados 10 semanas após a cirurgia e as fibras nervosas foram analisadas morfologicamente e morfometricamente.

Resultados: Observou‐se a regeneração nervosa no coto distal de fibras mielínicas e amielínicas em todos os grupos experimentais. Ocorreu diferença significante na área da fibra nervosa entre os grupos fibrina e fibrina laser. Os grupos associados à laserterapia foram os que apresentaram as maiores médias morfométricas e com valores mais próximos do grupo controle.

Conclusões: Conclui‐se que as 2 técnicas realizadas para reparação do nervo facial foram efetivas e que a terapia por laser de baixa potência influenciou de forma positiva o processo de reparo.

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