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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 28 (diciembre 2016)
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#068. Medicamentos pediátricos e cárie: perceções e atitudes dos médicos de medicina familiar
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Débora Monteiro*, Cláudia Antunes, Andreia Figueiredo, Mariana Seabra
Universidade Católica Portuguesa
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Objetivos: A toma de medicamentos líquidos de forma prolongada e regular é um fator de risco para a cárie precoce de infância, uma vez que aumenta o número de exposições da criança aos açúcares que, invariavelmente, se encontram presentes nas formulações. Avaliar as perceções e atitudes dos médicos de medicina geral e familiar face ao potencial cariogénico de alguns medicamentos líquidos pediátricos.

Materiais e métodos: Efetuou‐se um questionário online a 107 médicos de medicina geral e familiar, a nível nacional. Foi realizada uma pesquisa na bula dos diferentes fármacos através da Infomed, bem como na base de dados Pubmed, utilizando como palavras‐chave: «pharmaceutic preparations», «dental caries», «paediatric dentistry» e «drugs prescription». A pesquisa foi limitada a artigos dos últimos 10 anos em língua inglesa, espanhola e portuguesa.

Resultados: Dos 107 médicos inquiridos, 86% pensam que poderá haver alguma relação entre o consumo de medicamentos líquidos pediátricos, de forma prolongada, e o aparecimento de lesões de cárie. No entanto, uma grande percentagem de clínicos não realiza recomendação de bochecho de água (83,2%), após a toma do fármaco, quando este é tomado de forma regular. De igual forma, a maior percentagem não motiva ou instrui para a higiene oral (54,2%) na situação apresentada e 98,1% dos clínicos não recomendam o uso de pastilha elástica sem açúcar, após a toma do medicamento.

Conclusões: Um grande número de médicos de medicina geral e familiar está consciente do potencial cariogénico do uso prolongado de medicamentos líquidos pediátricos. No entanto, a grande maioria não aconselha qualquer tipo de cuidado médico dentário preventivo/intercetivo após a sua toma. É necessário efetuar ações de formação junto dos médicos de medicina geral e familiar, bem como dos pediatras, de forma a sensibilizá‐los para o potencial cariogénico dos medicamentos líquidos pediátricos. Há uma necessidade urgente de um debate e um novo olhar sobre a política de promoção de medicamentos sem sacarose nas suas formulações.

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