Objetivos: Avaliar a influência da temperatura sobre a estabilidade dimensional de modelos de silicone de adição.
Materiais e métodos: Realizadas seis impressões em provete metálico, colocaram-se as amostras em pares, em ambiente quente (60°C), frio (10°C) e à temperatura ambiente (22°C), realizando-se medições em intervalos de tempo de uma, cinco, vinte-quatro e quarenta-oito horas após a realização da impressão. Para se realizarem as medições foi utilizada uma lupa electrónica e respetiva medição das amostras. Utilizou-se uma câmara e software Leica Application Suite V. 3.5.0. e todas as medições foram realizadas pelo mesmo operador. A Análise Estatística foi efetuada com o programa SPSS®. Tendo em consideração a exatidão que o estudo exige, optou-se por definir para todas as análises inferenciais, um nível de significância de 0.05, ou seja, admitindo-se um erro de 5%. (frio) praticamente não houve alteração ao nível dimensional dos modelos.
Resultados: Verificou-se, experimentalmente, que o silicone à temperatura de 60° C apresenta maior contracção no seu volume, comparativamente à temperatura ambiente, onde se verificou uma ligeira contracção volumétrica; na temperatura mais baixa (frio) praticamente não houve alteração ao nível dimensional dos modelos.
Conclusões: Uma vez que a temperatura interfere com a estabilidade dimensional dos silicones de adição, será necessário manipulá-los e armazená-los em condições estáveis, de forma a garantir a fiabilidade da impressão. A passagem da impressão a gesso deve ser realizada num período não superior a 5 horas sendo que, o melhor método de conservação da estabilidade dimensional da impressão, será a sua colocação em local refrigerado.