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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 53. Núm. S1.
Páginas e15 (enero 2011)
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Vol. 53. Núm. S1.
Páginas e15 (enero 2011)
XXXII CONGRESSO ANUAL DA SPEMDLISBOA, 12 e 13 de outubro de 2012POSTERS DE INVESTIGAÇÃO
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I-38. RESISTÊNCIA ADESIVA A TENSÕES DE CORTE DE BRACKETS ORTODôNTICOS A ESMALTE COM FLUOROSE.
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Mónica Mendes, Pedro Mesquita, Sofia Arantes-Oliveira, Jaime Portugal
FMDUP – Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto / FMDUL – Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
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Objetivos: Avaliar a influência da fluorose dentária e do período de condicionamento ácido sobre a resistência adesiva a tensões de corte de brackets colados a esmalte dentário humano.

Materiais e métodos: Foram utilizados 48 incisivos centrais superiores humanos extraídos por motivos periodontais. Um dos grupos experimentais foi constituído por 16 dentes hígidos. Os restantes 32, com fluorose dentária e selecionados de acordo com o Índice Modificado por Thylstrup e Fejerskov (ITF), foram aleatoriamente divididos por 2 grupos experimentais (n=16). Após o condicionamento do esmalte dentário com ácido fosfórico a 35%, durante um período de 30 segundos (grupos 1 e 2) ou durante 60 segundos (grupo 3), foram cimentados brackets metálicos, com sistema adesivo TransbondXT, fotopolimerizado com LED (1200 mW/cm2 durante 10 segundos). Os espécimes foram então termociclados durante 500 ciclos (5–55°C), armazenados em humidade relativa de 100%, a 37°C, durante um período de 65 horas, e submetidos a tensões de corte até à fratura, com uma máquina de ensaios mecânicos universal, Instron (1KN, 1mm/min). O tipo de falha de união ocorrido foi analisado com um estereomicroscópio, com uma ampliação de 20 vezes, e classificado segundo o Índice de Adesivo Residual modificado. Os resultados obtidos nos testes de resistência adesiva foram analisados estatisticamente, com ANOVA de uma dimensão, seguido de testes post-hoc segundo Tukey (p<0,05). Os testes não-paramétricos de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney foram utilizados para a análise do tipo de falha obtido (p<0,05).

Resultados: Não se observaram diferenças com significado estatístico entre os dois grupos de dentes com fluorose (p=0,763), mas obtiveram valores de resistência adesiva estatisticamente mais baixos que os obtidos no grupo sem fluorose (p<0,05). O grupo experimental influenciou significativamente (p<0,05) a distribuição do tipo de falha ocorrida, tendo o grupo de dentes sem fluorose apresentado um padrão de falha diferente dos restantes grupos.

Conclusões: A adesão de brackets ortodônticos ao esmalte dentário é influenciada negativamente pela fluorose dentária. A duplicação do tempo de condicionamento ácido nos dentes com fluorose não permitiu obter resultados semelhantes aos obtidos nos dentes sem fluorose. O tipo de falha de união que ocorreu nos diferentes grupos de dentes foi influenciado pela anomalia presente no esmalte, a fluorose dentária. (Trabalho desenvolvido no UICOB, unidade I&D n.°4062 da FCT).

Copyright © 2012. Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária
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