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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 53. Núm. S1.
Páginas e4 (enero 2011)
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Vol. 53. Núm. S1.
Páginas e4 (enero 2011)
XXXII CONGRESSO ANUAL DA SPEMDLISBOA, 12 e 13 de outubro de 2012POSTERS DE INVESTIGAÇÃO
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I-8. ESTUDO RETROSPECTIVO: TAXA DE SOBREVIVÊNCIA DOS IMPLANTES EM PACIENTES PERIODONTAIS
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Francisco Correia, Ricardo Faria Almeida, Sónia Gouveia, Antonio Campos Felino
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto / Faculdade de Medicina Dentaria da Universidade do Porto
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Objetivos: Comparar a taxa de sobrevivência dos implantes dentários entre pacientes com história de doença periodontal (crónica ou agressiva) com pacientes sem história de doença periodontal, colocados numa clínica privada do Porto, Portugal.

Materiais e métodos: Os dados foram recolhidos numa clínica privada e os implantes colocados pelo mesmo médico-dentista. Previamente deveria ter sido feito um diagnóstico de doença periodontal e se esta estivesse presente seria realizado o tratamento prévio á colocação dos implantes; os implantes deveriam possuir pelo menos um ano de seguimento. O implante dentário foi utilizado como unidade estatística independente e realizada a comparação entre grupos base com o programa de análise estatística SPSS 18.0. As análises de sobrevivências realizadas pelo teste de Kaplen-Meier.

Resultados: A nossa amostra é de 202 pacientes, 53% com periodontite crónica (PDP) e 47% sem história de doença periodontal (PNP); 689 implantes dentários PNP (214 implantes) e PDP (475 implantes); em 25% da amostra perdeu-se o seguimento. A taxa de sobrevivência para a amostra total era de 93,9%, ao separamos em PNP (93,1%) e PDP (95,8%) (P>0,05). Em 73,1% do total de 42 implantes perdidos, estes ocorreram anteriormente a ser realizado carga. A maioria dos implantes perdeu-se no 1° ano. Após o segundo ano estabilizou-se a taxa de sobrevivência. Não foram obtidas diferenças estatisticamente significativas (P>0,05) para os factores: subclassificação da doença (severa ou generalizada); localização do implante; marca (para o grupo PNP); modelo; tipo de implante relativo ao comprimento (curto ou standard); tipo e extensão da prótese. Para os factores: ROG; Sinus lift (osteótomos); tempo de colocação não foram visíveis diferenças (P>0,05) mas apenas foi calculado para PDP devido ao tamanho da amostra. Para os factores marca e tempo de carga é possível visualizar diferenças estatisticamente significativas (P <0,05) no grupo PDP.

Conclusões: Observa-se uma maior perda dos implantes durante o 1° ano, em especial nos PDP, associadas a perdas ósseas severas. Esta hipótese é comprovada pelo número de vezes em que foi necessário efectuar ROG ou utilizar osteótomos simultaneamente á colocação dos implantes dentários e nas localizações com menor taxa de sucesso (4°/6° e 1°/3° quadrante). Relativamente aos implantes imediatos e as cargas imediatas é possível visualizar maiores perdas no 1° ano; uma abordagem mais conservadora devera ser optada de modo a conseguir melhores resultados nos PDP. Após o primeiro ano é possível visualizar uma manutenção da taxa de sobrevivência em ambos os grupos, muito provavelmente deve-se aos apertados protocolos de manutenção associado a uma construção protética que facilita a higiene oral diária.

Copyright © 2012. Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária
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