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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 54. Núm. S1.
Páginas e37 (octubre 2013)
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Vol. 54. Núm. S1.
Páginas e37 (octubre 2013)
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I-85. Resistência à flexão de espigões de fibra de vidro após esterilização/desinfeção
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1751
Rui Tiago do Carmo Amaral Canelas
, Helena Salgado, Mário Augusto Pires Vaz, Pedro Mesquita
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP), Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP)
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Objetivos: Averiguar se a esterilização por autoclave ou a desinfeção utilizando um desinfetante de alto nível afetam as propriedades originais dos espigões de fibra de vidro nomeadamente a resistência à fratura por flexão.

Materiais e métodos: Foram utilizados 20 espigões de fibra de vidro divididos em três grupos. Um primeiro grupo, grupo A, de controlo, constituído por 4 elementos, um segundo grupo, grupo B constituído por 8 espigões submetidos a esterilização por autoclave e um terceiro grupo, grupo C, formado por 8 espigões imersos numa solução desinfetante de alto nível. Após o processo de esterilização/desinfeção foi analisada a resistência à fratura por flexão com recurso ao teste three-point bending. Foi realizada estatística descritiva com determinação da média e do desvio-padrão para cada grupo e estatística inferencial com recurso ao teste paramétrico one-way ANOVA para verificar se existiam diferenças entre grupos e à análise de múltiplas comparações - correção de Bonferroni - para verificar entre que grupos existiam diferenças. O nível de significância considerado foi de 0,05.

Resultados: Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre o grupo controlo e o grupo autoclave (p=0,010). Não foram verificadas diferenças com significado estatístico, para um intervalo de confiança de 95%, entre os grupos controlo e o grupo imerso em desinfetante (p=0,060) e entre o grupo submetido a esterilização por autoclave e o grupo imerso em desinfetante (p=0,946).

Conclusões: Os dois métodos de esterilização/desinfeção testados diminuíram a resistência dos espigões à fratura tendo o grupo dos espigões sujeitos a esterilização em autoclave registado a maior diminuição apresentando diferenças com significado estatístico em relação ao grupo controlo.

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