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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial Prevalência de biótipos gengivais numa população peruana
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Vol. 57. Núm. 3.
Páginas 158-163 (julio - septiembre 2016)
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Vol. 57. Núm. 3.
Páginas 158-163 (julio - septiembre 2016)
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Prevalência de biótipos gengivais numa população peruana
Prevalence of gingival biotypes in a Peruvian population
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Heber Isac Arbildo‐Vegaa,
Autor para correspondencia
hiav_666@hotmail.com

Autor para correspondência.
, Augusto Alberto Aguirre Aguilarb, Arsenio Chang Liñána
a Área de Medicina Dentária, Centro Dental San Mateo, Trujillo, Peru
b Departamento de Ciência Básica em Estomatologia, Área de Biológicos e Aloplasticos, Faculdade de Estomatología, Universidade Nacional de Trujillo, Trujillo, Peru
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Tabela 1. Características gerais da amostra
Tabela 2. Prevalência dos biótipos gengivais
Tabela 3. Distribuição do biótipo gengival de acordo ao género, à altura da papila interdentária, à forma do dente e à idade
Tabela 4. A análise de regressão logística binária do biótipo gengival com o género, altura da papila interdentária, forma do dente e idade
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Resumo
Objetivo

Determinar a prevalência dos biótipos gengivais em pacientes com dentição permanente da cidade de Trujillo, no Peru.

Métodos

Estudo descritivo, observacional e transversal que foi feito na clínica odontológica da Unidade de Segunda Especialização em Estomatologia (USEE) da Universidade Nacional de Trujillo, durante os meses de janeiro a junho de 2015. Foi recolhida informação sobre o biótipo gengival, altura da papila interdentária e forma do dente usando uma sonda periodontal tipo OMS. Os dados foram obtidos de 3 observadores calibrados. Para a comparação do biótipo gengival com a altura da papila interdentária, forma do dente, idade e género foi usada a análise de regressão logística binária (α=0,05).

Resultados

A amostra foi composta por 286 pacientes. A prevalência do biótipo gengival grosso foi de 61,2% e do biótipo gengival fino foi de 38,8%. Além disso, verificou‐se que o biótipo gengival está intimamente relacionado com o género, a altura da papila interdentária, a forma do dente e a idade.

Conclusões

As pessoas da cidade de Trujillo, no Peru, têm um biótipo gengival grosso e este está intimamente relacionado com o género, a altura da papila interdentária, a forma do dente e a idade. O biótipo gengival fino ocorre mais frequentemente nas mulheres e nas pessoas jovens.

Palavras‐chave:
Gengiva
Dentição permanente
Dente
Papila interdentária
Abstract
Objetive

To determine the prevalence of gingival biotypes in patients with permanent dentition in the city of Trujillo, Peru.

Methods

Descriptive, observational and cross‐sectional study was carried out at the dental clinic of the Unit of Second Specialization in Stomatology (USEE) of the National University of Trujillo, during the months of January to June 2015. Information was collected on the gingival biotype, interdental papilla height and shape of the teeth using an OMS periodontal probe. Data was obtained from three calibrated observers. Analysis of binary logistic regression (α=0.05) was used to compare the gingival biotype to the interdental papilla height, the shape of the teeth, age and gender.

Results

The sample consisted of 286 patients. The prevalence of thick gingival biotype was 61.2% and thin gingival biotype was 38.8%. In addition, it was found that the gingival biotype is closely related to gender, the interdental papilla height, tooth shape and age.

Conclusions

The people in the city of Trujillo, Peru, have a thick gingival biotype and this is closely related to gender, the interdental papilla height, tooth shape and age. The thin gingival biotype is more common in women and young people.

Keywords:
Gum
Permanent teeth
Tooth
Dental papilla
Texto completo
Introdução

Nos últimos anos, o objetivo da terapia periodontal mudou, de modo que hoje o prognóstico e o tratamento não só estão focados em remover os fatores causais de um processo inflamatório, mas também em regenerar as estruturas de suporte perdidas na sequência doença periodontal. Os tratamentos atualmente tentam melhorar o aspeto estético, o que tem mostrado resultados previsíveis com a cirurgia e a utilização de biomateriais que melhoram o prognóstico de tais técnicas de tratamento. Assim, nos últimos anos, a espessura da mucosa queratinizada ganhou importância como um indicador de comportamento periodontal a forças externas e melhorias estéticas pretendidas pelo paciente em cada um dos tipos de tratamento realizado no campo da medicina dentária1,2.

A «gengiva» deriva do «gigno», que significa broto ou surgir, e faz parte da mucosa oral que reveste os processos alveolares do maxilar e rodeia o colo do dente; forma parte dos tecidos de proteção periodontal e é uma fibromucosa formada por tecido conjuntivo denso com uma coberta de epitélio escamoso estratificado2–5. Do ponto de vista anatómico a gengiva é dividida em 3 regiões: a gengiva marginal, a gengiva inserida e a gengiva interdental3,5–7.

O conceito de biótipo surgiu quando se começou a descrever a anatomia do contorno gengival por meio de estudos que relacionavam a forma e a altura coronária do dente com as características morfológicas do osso e tecido gengival. Foi representado pela forma do osso subjacente e a coroa do dente8,9.

Vários métodos têm sido propostos para medir clinicamente a espessura da gengiva, entre eles estão o método visual de transparência da sonda, a sondagem transgengival, além de meios diretos, histologicamente, como ultrassom e tomografia computadorizada10–13.

Nos últimos anos, o estudo das dimensões das diferentes partes da mucosa mastigatória, especialmente a espessura da gengiva, tem um interesse crescente tanto de um ponto de vista terapêutico como epidemiológico. Existem diferentes terapias, incluindo os procedimentos de recobrimento radicular e a colocação de implantes, onde a avaliação do biótipo prévia é fundamental14–16.

Em conclusão, o biótipo periodontal desempenha um papel vital no desenvolvimento de defeitos mucogengivais, no sucesso do tratamento de recessão gengival e prognóstico de outros tratamentos17–19.

No entanto, a grande maioria dos livros e estudos epidemiológicos sobre biótipos gengivais relatam os seus resultados com base em populações diferentes à peruana. A composição étnica do Peru é variada e está influenciada por vários fatores como a imigração, booms e crise económica, propagação de doenças e guerras.

O objetivo deste estudo é determinar a prevalência de biótipos gengivais em pacientes com dentição permanente da cidade de Trujillo, no Peru.

Materiais e métodos

Para atingir os objetivos propostos foi realizado um estudo descritivo, observacional e transversal, autorizado por um comité de ética da clínica dental da Unidade de Segunda Especialização em Estomatologia (USEE) da Universidade Nacional de Trujillo e tendo em conta a Declaração de Helsínquia do 2013.

A população‐alvo do estudo foi constituída pelos pacientes que vieram à clínica dental da USEE, da Universidade Nacional de Trujillo, durante os meses de janeiro a junho do 2015.

Os critérios de inclusão consistiram em que o paciente tivesse a presença dos 2 incisivos centrais superiores com um periodonto clinicamente saudável e sem alteração na posição, que concordaram em participar do estudo, assinando seu consentimento e viver na cidade de Trujillo, no Peru.

Foram excluídos da investigação os pacientes com doença sistémica, grávidas, fumadores, com mobilidade dental em um dos 2 incisivos superiores, em tratamento ortodôntico, incisivos com cárie avançada, que foram tratados com qualquer cirurgia periodontal ou mucogengival no maxilar anterior, com próteses fixas nos incisivos, menores de 18 anos de idade, com algum tipo de síndrome que afetava a cavidade oral e que tomassem medicamentos orais que causavam hiperplasia gengival.

A recolha de dados foi realizada nas instalações da clínica dental da USEE, da Universidade Nacional de Trujillo. Antes de fazer o estudo, uma calibração entre um especialista em periodontologia e o examinador foi realizada, obtendo um Kappa de Cohen de 0,8. Em seguida, este passou a realizar uma calibração com 3 internos de estomatologia obtendo também um Kappa de Cohen de 0,8.

Posteriormente, após autorização do paciente, procedeu‐se à preparação do campo com todas as medidas de biossegurança com os instrumentos esterilizados; de seguida o examinador passou a usar a sonda periodontal Maryland (OMS tipo) para determinar o biótipo gengival, altura da papila interdentária e forma dental, para em seguida gravar os dados obtidos no instrumento de colheita de dados.

O biótipo gengival e a altura da papila interdentária foram medidas de acordo com Seibert e Lindhe9, enquanto a forma do dente foi medida de acordo com Olsson e Lindhe8. Assim, temos um biótipo gengival grosso ou fino, uma maior ou menor altura da papila interdentária e uns dentes quadrados ou triangulares.

Por fim, agradecemos ao paciente pela sua participação no estudo. A colheita dos dados foi realizada em 5 minutos, aproximadamente, e num período de 6 meses.

Para determinar o tamanho da amostra foi usada a fórmula de Cochran20, considerando‐se uma população de 799.550 pessoas (populacão total da cidade de Trujillo no ano de 201521) e uma prevalência de biótipo grosso de 85% (de acordo com Seibert e Lindhe9), dando uma amostra de 196 pacientes. Para fazer a amostra mais representativa se aumentaram 90 pacientes obtindo um tamanho de amostra final de 286 pacientes.

Os dados foram processados no programa SPSS 23.0. O biótipo gengival com percentagens correspondentes foram relatados. Para efeito de comparação da idade, o género, a forma do dente e a altura da papila interdentária; a análise de regressão logística binária foi usada. Para toda a análise estadística uma significância do 5% foi usada.

Resultados

Dos 286 pacientes examinados, 51,75% eram mulheres e 48,25% eram homens. Em relação à idade, 33,22% tinham entre 18‐29 anos; 29,37% tinham entre 30‐41 anos; e 37,41% tinham mais de 41 anos (tabela 1).

Tabela 1.

Características gerais da amostra

Variável  Frequência  Percentagem 
Género
Homem  138  48,25 
Mulher  148  51,75 
Idade
18‐29 anos  95  33,22 
30‐41 anos  84  29,37 
>41 anos  107  37,41 
Total  286  100,00 

A prevalência do biótipo gengival grosso é de 61,2% e do biótipo periodontal fino é de 38,8% (tabela 2).

Tabela 2.

Prevalência dos biótipos gengivais

Variável  Frequência  Percentagem 
Biótipo gengival
Grosso  175  61,2 
Fino  111  38,8 
Total  286  100,0 

Do total de homens, 78,3% tem um biótipo gengival grosso e 21,7% tem um biótipo gengival fino. Do total de mulheres, 45,3% tem um biótipo gengival grosso e 54,7% tem um biótipo gengival fino. Dos pacientes que tem menor papila interdental, 95,8% têm um biótipo gengival grosso, mas 4,2% tem um biótipo gengival fino. Dos pacientes que têm a maior papila interdental, 12,6% tem um biótipo gengival grosso, mas 87,4% tem um o biótipo gengival fino. Dos pacientes com dentes quadrados, 92,1% tem um biótipo gengival grosso e 7,9% tem um biótipo gengival fino. Dos pacientes que têm dentes triangulares, 32% tem um biótipo gengival grosso e 68% têm um biótipo gengival fino. Dos pacientes que têm uma idade entre 18‐29 anos, 21% tem um biótipo gengival grosso, aliás, 79% tem um biótipo gengival fino. Dos pacientes que têm uma idade entre 30‐41 anos, 70,2% tem um biótipo gengival grosso e 29,8% tem um biótipo gengival fino. Dos pacientes que têm idade superior a 41 anos, 89,7% tem um biótipo gengival grosso, também 10,3% tem um biótipo gengival fino (tabela 3).

Tabela 3.

Distribuição do biótipo gengival de acordo ao género, à altura da papila interdentária, à forma do dente e à idade

VariávelGéneroAltura da papilaForma do denteIdade
HomemMulherMaiorMenorQuadradoTriangular18‐2930‐41≥41
% do género  % do género  % da altura da papila  % da altura da papila  % da forma do dente  % da forma do dente  % da idade  % da idade  % da idade 
Biótipo gengival
Grosso  67  45,3  108  78,3  15  12,6  160  95,8  128  92,1  47  32  20  21  59  70,2  96  61,2 
Fino  81  54,7  30  21,7  104  87,4  4,2  11  7,9  100  68  75  79  25  29,8  11  38,8 
Total  148  100.0  138  100,0  119  100,0  167  100,0  139  100,0  147  100  95  100  84  100,0  107  100,0 

Ao comparar cada uma das variáveis (género, altura da papila interdentária, forma do dente e idade) com o biótipo gengival verificou‐se que todos tinham uma relação altamente significativa (p<0,001). Além disso, verificou‐se que, entre as mulheres, a probabilidade de encontrar um biótipo fino era 4,352 vezes maior do que encontrar um biótipo grosso. Se uma pessoa for mulher o biótipo gengival é fino. Entre aqueles com uma maior altura da papila interdentária, a probabilidade de encontrar um biótipo fino é 158.476 vezes que encontrar um biótipo grosso. Se temos uma altura da papila interdentária maior o biótipo vai ser grosso. Entre as pessoas com dentes quadrados, a probabilidade de encontrar um biótipo fino era 0,04 vezes maior do que encontrar um biótipo grosso. Se a forma do dente for quadrada o biótipo gengival é grosso. Se a forma do dente for quadrada o biótipo gengival vai ser grosso. Entre os idosos, a probabilidade de encontrar um biótipo fino foi 0,866 vezes maior do que encontrarar um biótipo grosso. Se a idade for maior o biótipo gengival é grosso. De acordo com a pontuação de Wald, para todos os modelos testados viu‐se que género, altura da papila interdentária, forma do dente e idade ajudaram significativamente à previsão do biótipo gengival e os resultados puderam ser generalizados para toda a população (tabela 4).

Tabela 4.

A análise de regressão logística binária do biótipo gengival com o género, altura da papila interdentária, forma do dente e idade

Variável  Wald  gl  Sig.  Exp(B) 
Paso 1
Género  1,471  0,264  30,959  < 0,001  4,352 
Constante  −1,281  0,206  38,523  < 0,001  0,278 
Paso 1
Papila  5,066  0,475  113,849  < 0,001  158,476 
Constante  −3,129  0,386  65,673  < 0,001  0,044 
Paso 1
Dente  −3,209  0,361  79,222  < 0,001  0,040 
Constante  0,755  0,177  18,226  < 0,001  2,128 
Paso 1
Idade  −0,144  0,016  76,798  < 0,001  0,866 
Constante  4,412  0,560  62,019  < 0,001  82,459 
Discussão

Neste estudo, a prevalência de biótipos gengivais foi relatada, de acordo com Seibert e Lindhe, em pacientes com dentição permanente que vieram à USEE – UNT em 2015.

As características da população do estudo, em termos de género, têm uma ligeira heterogeneidade, já que temos um maior número de mulheres do que homens. O domínio deste grupo foi possível porque no período de realização do presente estudo compareceram na clínica dental USEE mais mulheres do que homens, o que indicou o interesse que apresentaram as mulheres no cuidado da sua saúde dental e isso porque hoje em dia a mesma está intimamente relacionada com a estética.

Além disso, este estudo revela que a prevalência do biótipo gengival grosso é de 61,19% e do biótipo gengival fino é de 38,81%. Estes resultados são semelhantes aos encontrados por Olson e Lindhe8, Seibert e Lindhe9, De Rouck et al.11, Paredes‐Nomberto22 e Arora et al.23, que concluem que o biótipo gengival grosso é entre 63‐85% da amostra total. No entanto, eles são muito diferentes dos encontrados por Zawawi et al.24, Barraza‐Gallardo25, Klein‐Riquelme26 e García‐Cortés27, que concluem que o biótipo gengival fino é entre 44,5‐68,4% da amostra total. Estes resultados são possivelmente pela diversificação das pessoas na amostra como no estudo de Klein‐Riquelme26 e Garcia‐Cortés27, já que somente jovens foram avaliados.

Além disso, este estudo mostra que 78,26% dos homens têm um biótipo gengival grosso e 54,73% das mulheres apresentam um biótipo gengival fino. Estes resultados são muito semelhantes aos encontrados por Zawawi et al.24 e Barraza‐Gallardo25, que também dizem que o biótipo gengival grosso é predominante em homens e o biótipo gengival fino é predominante em mulheres.

Este estudo também revela que o biótipo gengival está intimamente relacionada com o género, a altura da papila interdentária, a forma do dente e a idade. Estes resultados são muito semelhantes aos encontrados por Müller et al.14, De Rouck et al. 11; Vandana et al.18, Seibert e Lindhe9, Olsson et al.28, Barraza‐Gallardo25, Stellini et al.29, Fischer et al.30, Arora et al.23 e Garcia‐Cortés27; que concluem que o biótipo gengival está relacionada com o género, a altura da papila interdentária, a forma do dente e a idade.

Além disso, este estudo também revela que enquanto já estão definidos os biótipos gengivais de acordo com Seibert e Lindhe, existem pacientes com biótipo gengival grosso com dentes triangulares ou pacientes com biótipo gengival fino com dentes quadrados. Estes resultados e a sua incompatibilidade com outros estudos podem dever‐se à grande diversidade e combinação genética que a população peruana apresenta, o que levou a uma mistura complexa de biótipos gengivais e fenótipos dentários.

Infelizmente, a população‐alvo deste estudo não representa toda a população peruana, porque no Perú existem 16 grupos étnicos indígenas (arawak, aru, cahuapana, romance, harakmbut, huitoto, jíbaro, pano, peba‐yegua, quechua, tacana, tucano, tupí‐guaraní, uro‐chipaya, zaparo e um grupo sem classificação), grupos de população branca, mestiça, afroperuana e asiática; estes grupos estão distribuídos em diferentes lugares e regiões do Peru. Na cidade de Trujillo os grupos étnicos indígenas não são encontrados.

Conclusões

As pessoas da cidade de Trujillo, no Peru, têm um biótipo gengival grosso e este está intimamente relacionado com o género, a altura da papila interdentária, a forma do dente e a idade. O biótipo gengival fino ocorre mais frequentemente nas mulheres e nas pessoas jovens.

Responsabilidades éticasProteção dos seres humanos e animais

Os autores declaram que os procedimentos seguidos estavam de acordo com os regulamentos estabelecidos pelos responsáveis da Comissão de Investigação Clínica e Ética e de acordo com os da Associação Médica Mundial e da Declaração de Helsinki.

Confidencialidade dos dados

Os autores declaram ter seguido os protocolos do seu centro de trabalho acerca da publicação dos dados de pacientes.

Direito à privacidade e consentimento escrito

Os autores declaram ter recebido consentimento escrito dos pacientes e/ou sujeitos mencionados no artigo. O autor para correspondência deve estar na posse deste documento.

Conflito de interesses

Os autores declaram não haver conflito de interesses.

Agradecimentos

Agradecemos aos internos de Estomatologia, Jhon Bruce Castro Rubio, Paolo Daniel Calderón Vargas e Mario André Villanueva Velásquez, que ajudaram na coleta de dados.

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