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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 56. Núm. S1.
Páginas 11 (diciembre 2015)
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Vol. 56. Núm. S1.
Páginas 11 (diciembre 2015)
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# 24. Comparação da prevalência de cárie de diabéticos tipo 1 com bomba infusora e de «saudáveis»
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Rosana Catarina da Silva Garcia*, Ana Sofia Coelho, Manuel Marques Ferreira, Francisco Caramelo, Eunice Virgínia Carrilho
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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Objetivos: Estabelecer uma relação entre a prevalência da cárie dentária em doentes diabéticos tipo 1 tratados com bomba infusora de insulina e a de doentes não diabéticos.

Materiais e métodos: Foi efetuado um estudo clínico observacional do tipo analítico e transversal, cumprindo os requisitos éticos e legais exigidos. A amostra compôs‐se de 30 adultos com diabetes mellitus tipo 1, seguidos na consulta de endocrinologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e 30 não diabéticos considerados saudáveis, semelhantes em idade e sexo. A avaliação clínica oral foi desempenhada por uma estudante de medicina dentária, tendo sido preenchida uma ficha clínica adaptada aos objetivos da investigação, que incluía informação sobre o seu estado de saúde geral, história da diabetes mellitus (se aplicável) e questões relacionadas com a saúde oral em geral, nomeadamente a condição dentária e higiene. A análise de dados foi realizada com recurso à plataforma estatística IBM® SPSS® v.22.0 (IBM Corporation, Amrnonk, Nova Iorque, EUA) e o nível de significância assumido foi de 5%.

Resultados: Os doentes diabéticos apresentaram valores semelhantes de índice de cárie e de placa bacteriana aos dos doentes considerados saudáveis. A média da hemoglobina glicada do grupo teste foi de 7,83±1,14, encontrando‐se 83% dos indivíduos moderadamente controlados. Seis dos 30 doentes diabéticos presentaram hábitos tabágicos (mesmo número que no grupo controlo); no entanto, a sua carga tabágica diária foi inferior à dos doentes não diabéticos. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os 2 grupos, no que diz respeito aos hábitos de higiene oral, à frequência de visitas ao médico dentista, e as complicações cardíacas, renais, vasculares e oculares mostraram ser independentes do estado de saúde do indivíduo nesta amostra. Já no que diz respeito à frequência de idas ao médico de outras especialidades e à de realização de exames laboratoriais, verificaram‐se diferenças estatisticamente significativas entre os 2 grupos, mostrando‐se esta mais elevada para os diabéticos.

Conclusões: Respeitando o âmbito e limitações inerentes à metodologia deste trabalho pode concluir‐se que a presença de diabetes mellitus tipo 1 nos adultos não está associada a alterações de alguns dos parâmetros de saúde oral, nomeadamente ao aumento da prevalência de lesões de cárie, de dentes ausentes e restaurados, e ainda ao grau de higiene oral e assiduidade a consultas de medicina dentária, de forma estatisticamente significativa.

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