covid
Buscar en
Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
Toda la web
Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial #029. Retratamento endodôntico com abordagem de instrumento separado – caso c...
Información de la revista
Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 12 (diciembre 2016)
Compartir
Compartir
Descargar PDF
Más opciones de artículo
Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 12 (diciembre 2016)
Open Access
#029. Retratamento endodôntico com abordagem de instrumento separado – caso clínico
Visitas
1931
Salomé Ferreira*, Patrícia Fonseca, Miguel Ângelo Gouveia
Hospital Privado de Alfena
Este artículo ha recibido

Under a Creative Commons license
Información del artículo
Texto completo

Introdução: A possibilidade de fratura de instrumentos está sempre presente no tratamento endodôntico. A presença de instrumentos separados pode impedir a permeabilização apical e, desta forma, condicionar o sucesso do tratamento.

Descrição do caso clínico: Paciente do sexo feminino, 31A, compareceu na consulta de medicina dentária em agosto de 2015, com sintomatologia à mastigação no dente 46. Sem antecedentes relevantes na história médica. Ao exame objetivo verificou‐se dente 46 com sintomatologia à percussão sem sinais de edema. Radiografia periapical revelou tratamento endodôntico prévio sem obturação, canais mesiais com 2 instrumentos separados e periodontite apical. Decidiu‐se realizar o retratamento endodôntico não cirúrgico. Procedeu‐se ao by‐pass de ambos os instrumentos separados com limas manuais, sem a sua remoção. Os canais foram preparados quimicomecanicamente utilizando o sistema Protaper Universal e irrigação com hipoclorito de sódio 5,25%. O protocolo de irrigação final incluiu ácido cítrico 10%, hipoclorito de sódio 5,25% e álcool etílico 96°. A obturação foi realizada com gutapercha e TopSeal pela técnica da condensação lateral. Após controlo de um ano, o dente encontra‐se assintomático e em função.

Discussão e conclusões: A separação de instrumentos endodônticos é um incidente problemático que pode impedir uma eficaz conformação e desinfeção dos canais radiculares, podendo resultar numa obturação incorreta e conduzir ao insucesso do tratamento endodôntico. Na presença de instrumentos separados temos 3 opções: remoção do instrumento, by‐pass do instrumento ou preparar e obturar o canal até ao nível em que se encontra o fragmento. A localização do segmento fraturado deve ser determinada, pois este é, provavelmente, o principal fator determinante para o sucesso da sua remoção. É aconselhável que se tente ultrapassar o fragmento antes da tentativa de remoção. No caso descrito, conseguiu‐se o by‐pass de ambos os fragmentos, permitindo desta forma um acesso ao ápice e a desinfeção completa do sistema de canais radiculares. A presença de um fragmento fraturado, por si só, pode não afetar adversamente o resultado do tratamento endodôntico. O sucesso do tratamento depende do adequado desbridamento e desinfeção do sistema de canais radiculares, e evitando a reinfeção através de uma restauração coronária de boa qualidade.

Descargar PDF
Opciones de artículo
es en pt

¿Es usted profesional sanitario apto para prescribir o dispensar medicamentos?

Are you a health professional able to prescribe or dispense drugs?

Você é um profissional de saúde habilitado a prescrever ou dispensar medicamentos