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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 25 (diciembre 2016)
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 25 (diciembre 2016)
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#062. Efeitos do branqueamento dentário e saliva artificial na composição elementar do esmalte
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Sara Coutinho, João Godinho, João Silveira*, António Mata, Maria Luísa de Carvalho, Sofia Pessanha
Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, GIBBO‐UICOB, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa
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Objetivos: Este estudo teve como objetivos: (1) avaliar o efeito da aplicação de um produto de branqueamento dentário de venda livre, contendo 44% de peróxido de carbamida e (2) a influência do meio de conservação das amostras, as alterações no conteúdo elementar e no grau de desmineralização do esmalte dentário, com recurso à fluorescência de raio‐X dispersiva em energia e à espetroscopia μ‐Raman.

Materiais e métodos: Para este estudo utilizaram‐se 12 dentes hígidos, pertencentes ao banco de dentes do GIBBO‐UICOB, extraídos por motivos ortodônticos ou periodontais e conservados em cloramina por um período máximo de 6 meses. Com recurso a uma lâmina de corte obtiveram‐se amostras de esmalte com 8mmx2mm. As amostras foram distribuídas aleatoriamente por 2 grupos: grupo A – produto Easy White 44%, com renovação diária do meio de conservação (saliva artificial); grupo B – produto Easy White 44%, sem renovação do meio de conservação. Todas as amostras foram submetidas à aplicação diária de 30 minutos do produto de branqueamento, por um período de 44 dias. Após aplicação do produto de branqueamento, as amostras foram limpas e colocadas no meio de conservação – saliva artificial. No grupo A procedeu‐se à renovação da saliva artificial diariamente, enquanto no grupo B a saliva utilizada foi mantida ao longo de todo o estudo. O conteúdo elementar das amostras foi obtido, antes e após a aplicação do produto, por espectroscopia de fluorescência de raio‐X e é apresentado em % (p/p). Para avaliação do perfil fosfato (PO43‐) como indicador do grau de mineralização das amostras, foi utilizada a espectroscopia μ‐Raman, expressos sob a forma de espectros em unidades arbitrárias.

Resultados: Nos espectros Raman foi observada uma diminuição do pico fosfato em todas as amostras, tendo a desmineralização sido maior entre os dias 27‐34. Esta diminuição foi mais acentuada no grupo B, no qual não se procedeu à renovação da saliva artificial. Verificou‐se uma perda de conteúdo orgânico do esmalte e respetiva diminuição da fluorescência das amostras. Não se verificaram alterações ao nível das concentrações dos elementos minor detetadas por espectroscopia de raio‐X em energia dispersiva.

Conclusões: O produto de branqueamento de venda livre testado provoca a desmineralização e perda do conteúdo orgânico do esmalte dentário, não alterando significativamente o seu conteúdo mineral relativo.

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