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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 26 (diciembre 2016)
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 26 (diciembre 2016)
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#064. Avaliação da prevalência de cárie e do pH e fluxo salivares de crianças diabéticas
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Vânia Filipa Machado Pereira*, Ana Sofia Coelho, Andreia Silva Carneiro, Anabela Paula, Ana Paula Macedo, Eunice Virgínia Carrilho
Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade do Porto
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Objetivos: Avaliar e correlacionar o pH e o fluxo salivares e a prevalência de cárie numa população pediátrica com diabetes tipo 1.

Materiais e métodos: Foram constituídos 2 grupos: um de crianças diabéticas tipo 1 (grupo teste) e um grupo controlo, de crianças não diabéticas, sendo que a cada diabético se fez corresponder um controlo do mesmo sexo e idade (diferença máxima de um mês). As crianças foram consultadas na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, após aprovação pela Comissão de Ética da mesma. De forma a caracterizar cada uma das crianças diabéticas relativamente ao seu controlo metabólico, o valor da última análise à hemoglobina glicada foi questionado. Foi preenchida uma ficha clínica durante a observação da cavidade oral de cada criança, que foi realizada de acordo com os critérios definidos pela Organização Mundial de Saúde. A prevalência de cárie foi averiguada utilizando o índice ICDAS. Foram ainda avaliados o pH salivar, através da utilização de tiras medidoras de pH pH‐Fix® (Macherey‐Nagel, Alemanha) e o fluxo salivar não estimulado.

Resultados: Participaram no estudo 72 crianças: 36 do grupo teste (idade 13,30±2,89) e 36 do grupo controlo (13,32±2,98). Não foram encontradas diferenças relativamente aos hábitos de higiene oral e de frequência de consultas médico‐dentárias. Apesar dos doentes diabéticos apresentarem maior número de dentes cariados, perdidos por cárie e restaurados, apenas o último parâmetro mostrou ter uma diferença com significado estatístico comparativamente ao grupo controlo (p=0,024). Foi encontrada uma correlação negativa entre o pH salivar e o valor da hemoglobina glicada (p=0,033). Entre o fluxo salivar e a hemoglobina glicada verificou‐se, também, uma correlação negativa com significância estatística (p=0,024). Não foi encontrada uma correlação significativa entre o fluxo e pH salivares e a soma do número de dentes cariados, perdidos por cárie ou restaurados em nenhum dos grupos.

Conclusões: As crianças diabéticas avaliadas não apresentaram uma maior prevalência de cárie do que o grupo controlo. No entanto, a sensibilização dos encarregados de educação destas crianças relativamente aos fatores de risco e manifestações orais mais frequentemente associadas a esta doença reveste‐se de crucial importância, para que medidas preventivas possam ser implementadas.

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