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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 46 (diciembre 2016)
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 46 (diciembre 2016)
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#112. Técnicas e materiais de impressão em prótese total lecionados em pós‐graduações ibéricas
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Ana Margarida Amorim*, Tiago Simões, Cristina Paiva Figueiredo, André Correia, Ana Margarida Silva, Filipe Miguel Araújo
Universidade Católica Portuguesa
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Objetivos: O objetivo deste estudo foi identificar quais as tendências atuais nas impressões em prótese total convencional realizadas nas pós‐graduações em prostodontia na Península Ibérica, nomeadamente determinar quais as técnicas e materiais mais utilizados.

Materiais e métodos: Um questionário foi enviado por correio eletrónico aos responsáveis das pós‐graduações no âmbito da prostodontia na Península Ibérica, que incluíam nos seus programas curriculares o ensino e a reabilitação clínica com prótese total removível. O questionário incluiu 24 perguntas, divididas em 2 secções: impressões preliminares e impressões definitivas.

Resultados: Neste estudo, conseguiu‐se um total de 17 respostas, correspondendo a 89,47% da população‐alvo. A maioria das pós‐graduações portuguesas afirma utilizar nas impressões preliminares moldeiras metálicas standard para edêntulos (83,33%), enquanto as pós‐graduações espanholas utilizam moldeiras metálicas standard (72,73%). A maioria das pós‐graduações não realiza selamento periférico nas impressões preliminares (94,12%). O material de impressão preliminar mais utilizado é o alginato (100%). A técnica mais utilizada nas impressões definitivas nos programas é a técnica funcional. Todas as pós‐graduações realizam selamento periférico na moldeira individual, e 76,47% realiza o selamento em secções. O material eleito para esse selamento é a godiva (70,59%). O material mais utilizado para a realização das impressões definitivas é o PVS (46,67%), seguido da pasta OZE e polissulfeto (20%). A maioria das pós‐graduações não utiliza material corretivo caso esteja presente um pequeno erro na impressão definitiva (64,71%). Em relação ao tecido flácido, metade das pós‐graduações afirma ter especial consideração por este tecido (50%). A técnica mais utilizada para a localização do bordo posterior é a marcação arbitrária no modelo (60%). A maioria das pós‐graduações não refere aconselhar os pacientes a não utilizar estas próteses nas 24 horas anteriores às impressões definitivas (82,35%).

Conclusões: Baseado nos resultados deste estudo, as conclusões foram as seguintes: em grande parte, as técnicas e materiais utilizados são semelhantes entre Portugal e Espanha. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre estes países para nenhuma técnica ou material utilizado. A grande maioria das técnicas e materiais utilizados na Península Ibérica é semelhante ao encontrado em pós‐graduações na área de prostodontia nos EUA.

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