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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 53. Núm. S1.
Páginas e10 (enero 2011)
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Vol. 53. Núm. S1.
Páginas e10 (enero 2011)
XXXII CONGRESSO ANUAL DA SPEMDLISBOA, 12 e 13 de outubro de 2012POSTERS DE INVESTIGAÇÃO
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I-24. ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE LESÕES PERIAPICAIS NUMA POPULAÇÃO ADULTA PORTUGUESA.
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2361
Patricia Diogo, Diana Sequeira, Paulo Palma, Francisco Caramelo, João Miguel dos Santos
FMUC-MD / IBILI
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Objetivos: Estudo descritivo transversal com vertente analítica e descritiva, cujo objetivo consiste em quantificar e analisar a prevalência de lesões periapicais segundo o índice periapical de Ørstavik (PAI) em raízes com e sem tratamento endodôntico.

Materiais e métodos: A seleção de doentes decorreu nas primeiras consultas na Área de Medicina Dentária dos CHUC (idade superior a 18 anos, ortopantomografia atualizada, mais de 8 dentes em boca e consentimento informado e esclarecido assinado). A observação oral decorreu de forma sistemática e adequada à consulta que se encontrava em curso. Recorreu-se ao kit de observação completo: espelho dentário n°4 (Hu-Friedy®, Chicago, EUA), sonda exploradora reta de ponta arredondada, CP11.5B (Hu-Friedy®, Chicago, USA), rolos de algodão número 1 (Suprarolls, R&S, Paris, França) e películas de raios-x periapicais número 2 (Kodak-Ultra-Speed, Dental film, Yoshida, Japão) nos dentes com tratamento endodôntico, sem que nenhuma intervenção tivesse sido prestada anteriormente.

Resultados: Observaram-se 157 doentes no período compreendido entre 1 de Janeiro e 30 de Abril de 2011, correspondendo a 157 ortopantomografias, das quais 13% consistiram numa análise conjunta pela investigadora e orientador. Quando registada a existência de dentes com tratamento endodôntico, realizou-se o respetivo raio-x periapical, num total de 98 raios-x (mesmo número de dentes com tratamento endodôntico). Desses, 31% foram observados em conjunto pelos dois avaliadores em dois momentos separados por uma semana. A prevalência de periodontite apical (PA) na amostra foi de 4.4%. A prevalência de PA em dentes com TE foi de 29.6% e quando a raiz foi o denominador comum, a prevalência de PA foi de 29.3%, ou seja, 70.7% das raízes com TE apresentavam um PAI<3. Na análise radiográfica das ortopantomografias foram diagnosticadas lesões periapicais em 132 raízes sem terapêutica endodôntica com PAI≥3. A prevalência observada em raízes sem tratamento endodôntico e com lesões de PAI=3 foi de 51.1%, seguida por PAI=4 em 37.6% e por fim, 11.3% raízes apresentaram um PAI=5.

Conclusões: Nas raízes com tratamento endodôntico, 70.7% apresentam bom prognóstico (PAI<3), o que vai de encontro aos valores descritos em estudos epidemiológicos semelhantes. Os resultados expressam a deteção atempada de lesões periapicais, atendendo que o PAI mais prevalente em raízes sem tratamento endodôntico é PAI=3, decrescendo progressivamente a prevalência dos níveis 4 e 5. A prevalência de dentes com tratamento endodôntico, 31%, é inferior à expectável, tendo como referência publicações de países com um nível semelhante de taxa de sucesso, 70.4%, o que pode indiciar a possibilidade da Medicina Dentária nacional poder evoluir no sentido de optar por terapêuticas mais conservadoras.

Copyright © 2012. Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária
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