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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 53. Núm. S1.
Páginas e17-e18 (enero 2011)
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Vol. 53. Núm. S1.
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XXXII CONGRESSO ANUAL DA SPEMDLISBOA, 12 e 13 de outubro de 2012POSTERS DE INVESTIGAÇÃO
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I-45. MÉTODOS PREDITIVOS NA ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA – VALIDAÇÃO NA POPULAÇÃO PORTUGUESA
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Rita Luís, Sónia Alves, Nuno Lavado
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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Objetivos: Fazer uma revisão sobre os métodos de análise da dentição mista preditivos. Verificar se as tabelas de probabilidades de Moyers, nos percentis 50 e 75, e as equações de Tanaka e Johnston são métodos que se adequam à análise da dentição mista de uma amostra da população portuguesa.

Materiais e métodos: Para a revisão da literatura foi efectuada uma pesquisa nas bases de dados da Pubmed/Medline, EBSCO, Google schoolar e ADA e foram selecionados 30 artigos e 2 livros. Para a análise na população portuguesa seleccionaram-se 60 modelos de estudo de pacientes com dentição definitiva e foram efectuadas medições mésio-distais em todos os dentes, desde o dente 16 ao 26 e do 36 ao 46 usando um calibrador com escala Vernier com uma precisão de 0,01mm. Dos 60 modelos analisados, 2 foram excluídos e a amostra de validação passou a ser de 58. Posteriormente realizou-se uma análise estatística, utilizando os programas MatLab e Excel, obtendo-se as diferenças entre os valores previstos, segundo os vários métodos, e os valores reais observados nos modelos.

Resultados: O método de Moyers pelo percentil 50 apresenta uma percentagem de erro superior a 1mm de 29%, o de Tanaka e Johnston de 38% e o de Moyers pelo percentil 75 de 45%. O método de Moyers pelo percentil 75 e o de Tanaka e Johnston subestimam o valor real em mais de 1mm em cerca de 3% da amostra. Este último método sobrestima por mais de 1mm em 35% dos casos e o método de Moyers pelo percentil 75 em 42%. O método de Moyers pelo percentil 50 apresenta erros superiores a 1mm de 12% na subestimação e 17% na sobrestimação.

Conclusões: Deste trabalho pode concluir-se que a análise da dentição mista através do método de Moyers pelo percentil 50 é a que apresenta menor frequência de erros superiores a 1mm. Este método também apresenta uma distribuição mais equilibrada dos erros superiores a 1mm na subestimação e na sobrestimação. Conclui-se que, de entre os métodos analisados, o de Moyers no percentil 50, é aquele que com mais fiabilidade pode ser aplicado na população portuguesa.

Copyright © 2012. Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária
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